quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Falsa Hosta (Proiphys amboinensis)




              Planta bulbosa da família das Amaryllidaceas e nativa de florestas tropicais e regiões costeiras da Austrália e sudeste da Ásia, não é muito cultivada pelo mundo, apesar de sua indiscutível beleza.
              Muito confundida com as Hostas, essa planta apresenta folhas largas, reniformes, com nervuras profundas simetricamente curvadas, produzidas em longos pecíolos de até 75 cm de comprimento, tornando-as muito cobiçadas para jardins. As flores, brancas e perfumadas que são produzidas de outubro à dezembro,  aparecem em cachos em longos pecíolos acima da folhagem. São duradouras, abrindo-se em sucessão por longo período.

               Os frutos que se desenvolvem após a floração apresentam uma curiosidade: suas sementes podem desenvolver-se na própria planta, podendo ser destacadas e plantadas separadamente.
              Preferem regiões quentes e úmidas à sombra ou meia sombra, aguentando até sol pleno que deixa as folhas amareladas. O solo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado. É perene, mas em regiões mais frias pode perder as folhas no inverno.
              Mutiplica-se facilmente por divisão das touceiras, sementes ou pelas mudas que desenvolvem-se nos frutos, mas apresentam crescimento um pouco lento. Formam belos maciços no jardim, mas também prestam-se para o cultivo em vasos com pelo menos 10 cm de altura para uma boa acomodação das raízes.
              Muito resistente à pragas e doenças só deve-se ficar atento à lesmas.
              Também é conhecida como Lírio de Cardwell, Lírio de Natal, Lírio de Cristal ou Falsa Hosta.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Stapelia (Stapelia hirsuta e Stapelia gigantea pallida)


             Estas suculentas originárias da África do Sul, de áreas de inverno chuvoso,  possuem um grande valor ornamental e são de fácil cultivo, diferindo pela cor e tamanho das flores. Os ramos carnosos de até 20 cm de comprimento, são compostos por 4 faces com bordas serrilhadas entre elas, formando touceiras que cobrem o solo, chegando à um ou dois metros de diâmetro. Os ramos podem tornar-se avermelhados à pleno sol ou no inverno, atingindo até 20 cm de altura.
             Em ambas as espécies as flores possuem uma bela e exótica forma de estrela, antecedidas por botões de grandes proporções, que nascem próximos à base da planta.  Na S. hirsuta as flores são vermelho escuras, planas  e cobertas por estrias amareladas, podendo chegar a até 20 cm de diâmetro. Já na S. gigantea, as flores possuem uma cor amarelo-pálido com estrias avermelhadas e  podem chegar até 35 cm de diâmetro. Ambas são cobertas por  pelos e exalam  cheiro de carne em decomposição para atrair os seus polinizadores, as moscas varejeiras, que depositam seus ovos na sua superfície, convencidas de que serão alimento para suas larvas, além de besouros. Florescem à partir de setembro
             São excelente opção para vasos de parede, jardineiras e bacias no jardim, a sol pleno ou meia sombra, em solos férteis, leves, arenosos e acrescidos de pouca matéria orgânica, com regas regulares. Também podem ser usadas em  jardins rochosos em combinação com outras suculentas. Quando recebem pouca água seus ramos tornam-se flácidos, com consistência   esponjosa. Toleram o clima subtropical, mas em climas mais frios devem ser protegidas no  inverno.  
                      Multiplicam-se por divisão de touceiras, estacas de ramos e sementes, tendo estas uma
          taxa de germinação de 100% quando frescas.
                      Também são chamadas de Flor-estrela, Estrela do mar africana, Flor carniça ou Planta sapo.
                      Partes da S. gigantea eram usadas pelos zulus como remédio para histeria.
                      Cultivo essa planta desde a adolescência quando era convencido à arrancar os botões para      
          evitar o mau cheiro! Anos depois ganhei um vaso enorme em forma de xícara  de nossa amiga
          Lurdinha Bonfá.