Essa trepadeira felizmente está voltando aos Gardens Centers e floriculturas no Brasil. Antes só encontradas em envelopes de sementes, esta acanthacea é originária da África do Sul e infelizmente considerada planta invasora pelos brasileiros. Cultivada intensamente por europeus e americanos que a melhoraram geneticamente, criando dezenas de cores que vão desde o vermelho vibrante até as brancas e bicolores. Em vasos com pequenas estruturas, como treliças, arquinhos e tutores, esta trepadeira ganha um charme a parte, tanto pela rusticidade quanto pelo intenso florescimento tornando seu cultivo uma excelente opção para jardins em todo o Brasil. Cobre rapidamente essas estruturas e também pergolados e outras estruturas e objetos indesejados.
É uma trepadeira de aparência delicada, volúvel, anual e semi-herbácea. Tem folhas cordiformes sagitadas e cobertas por pelos.
Deve ser cultivada a pleno sol, mas auxiliadas por tutores, pois ttem ramos muito delgados e, apesar de não serem exigentes em relação ao solo, podem receber uma adubação a cada quinze dias com npk solúvel 04-14-08 para intensificar a florada. Apesar de ser perene, pode ser cultivada como anual e sua propagação é feita por sementes e por mudas que nascem espontaneamente ao redor da planta mãe.
Também é conhecida como amarelinha, olho-preto, cu-demulata, cipó-africano, bunda-de-negro, maria-sem-vergonha, jasmim-da-itália, bunda-de-mulata, olho-de-poeta, cu-de-cachorro, carólia, jasmim-sombra, erva-cabrita, erva-de-cabrita.
A nossa, exuberante como mostrada aqui nas fotos, nos foi dada de presente pelas amigas Isabel e Maria. Plantada numa cerca de arame farpado, no caminho de acesso próximo à entrada da Quinta, tornou-se uma atração pela cor e quantidade de flores. São muitos os amigos que nos pedem mudas.