segunda-feira, 2 de junho de 2014

Tridentea geminiflora


             Essa planta com flores de coloração vinho, quase negras, nos surpreendeu um dia, quando chegávamos à Quinta do Brejo! Sete flores enormes de uma só vez! E ainda muitos botões para abrir! Um show!
                   Nativa da África do Sul, essa suculenta da família Apocynaceae, deslumbrou todos que a viram nos dias seguintes. Como quase todas as asclepiadáceas, possui ramos carnosos,  que são eretos no início do desenvolvimento e se prostram com o tempo, cobertos por estruturas pontiagudas. semelhantes à espinhos. São de cor verde-pálida, mas se colocadas ao sol pleno, adquirem uma coloração avermelhada ou arroxeada, mas se tornam mais rígidos e não produzem flores. Atingem aproximada mente 15 cm.
                    Suas flores de cinco pétalas atingem cerca de 10 cm de diâmetro, e são consideradas quase negras, cobertas de pelos da mesma cor. Aparecem do começo do verão até o outono e apresentam cheiro pútrido, atraindo moscas.


                    Não é uma das asclepiadáceas de cultivo mais fácil, necessitando de calor, que é indispensável para a floração, e luz intensa, mas indireta. Devem de preferência ser plantadas em vasos rasos e largos, em substrato bem arenoso e poroso. Regas bem esparsas no inverno, moderada na primavera e mais abundantes no verão, deixando-se o solo secar entre uma rega e outra.


      Sua multiplicação se faz por estaquia dos ramos, sementes ou divisão das plantas.
                 São propensas à desenvolver uma podridão bacteriana se forem submetidas à excesso de umidade ou adensamento. É uma doença de difícil controle e que pode destruir uma coleção em pouco tempo.
                      Essa nossa quase jóia nos foi presenteada pela amiga Luiza Ferreira, de Joinville/SC, que ainda nos deve uma visita, para conferir se estamos cultivando-a de modo adequado.
                         Sinonímia: Stapelia gemniflora.








Referências:

1 - PILBEAM, J. 2010, STAPELIADS. The British Cactus & Succulent Society, UK

2 - site: http://www.sos-cactus.net/t889-tridentea-gemmiflora    Acessado em 02/06/2014

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Falsa Hosta (Proiphys amboinensis)




              Planta bulbosa da família das Amaryllidaceas e nativa de florestas tropicais e regiões costeiras da Austrália e sudeste da Ásia, não é muito cultivada pelo mundo, apesar de sua indiscutível beleza.
              Muito confundida com as Hostas, essa planta apresenta folhas largas, reniformes, com nervuras profundas simetricamente curvadas, produzidas em longos pecíolos de até 75 cm de comprimento, tornando-as muito cobiçadas para jardins. As flores, brancas e perfumadas que são produzidas de outubro à dezembro,  aparecem em cachos em longos pecíolos acima da folhagem. São duradouras, abrindo-se em sucessão por longo período.

               Os frutos que se desenvolvem após a floração apresentam uma curiosidade: suas sementes podem desenvolver-se na própria planta, podendo ser destacadas e plantadas separadamente.
              Preferem regiões quentes e úmidas à sombra ou meia sombra, aguentando até sol pleno que deixa as folhas amareladas. O solo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado. É perene, mas em regiões mais frias pode perder as folhas no inverno.
              Mutiplica-se facilmente por divisão das touceiras, sementes ou pelas mudas que desenvolvem-se nos frutos, mas apresentam crescimento um pouco lento. Formam belos maciços no jardim, mas também prestam-se para o cultivo em vasos com pelo menos 10 cm de altura para uma boa acomodação das raízes.
              Muito resistente à pragas e doenças só deve-se ficar atento à lesmas.
              Também é conhecida como Lírio de Cardwell, Lírio de Natal, Lírio de Cristal ou Falsa Hosta.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Stapelia (Stapelia hirsuta e Stapelia gigantea pallida)


             Estas suculentas originárias da África do Sul, de áreas de inverno chuvoso,  possuem um grande valor ornamental e são de fácil cultivo, diferindo pela cor e tamanho das flores. Os ramos carnosos de até 20 cm de comprimento, são compostos por 4 faces com bordas serrilhadas entre elas, formando touceiras que cobrem o solo, chegando à um ou dois metros de diâmetro. Os ramos podem tornar-se avermelhados à pleno sol ou no inverno, atingindo até 20 cm de altura.
             Em ambas as espécies as flores possuem uma bela e exótica forma de estrela, antecedidas por botões de grandes proporções, que nascem próximos à base da planta.  Na S. hirsuta as flores são vermelho escuras, planas  e cobertas por estrias amareladas, podendo chegar a até 20 cm de diâmetro. Já na S. gigantea, as flores possuem uma cor amarelo-pálido com estrias avermelhadas e  podem chegar até 35 cm de diâmetro. Ambas são cobertas por  pelos e exalam  cheiro de carne em decomposição para atrair os seus polinizadores, as moscas varejeiras, que depositam seus ovos na sua superfície, convencidas de que serão alimento para suas larvas, além de besouros. Florescem à partir de setembro
             São excelente opção para vasos de parede, jardineiras e bacias no jardim, a sol pleno ou meia sombra, em solos férteis, leves, arenosos e acrescidos de pouca matéria orgânica, com regas regulares. Também podem ser usadas em  jardins rochosos em combinação com outras suculentas. Quando recebem pouca água seus ramos tornam-se flácidos, com consistência   esponjosa. Toleram o clima subtropical, mas em climas mais frios devem ser protegidas no  inverno.  
                      Multiplicam-se por divisão de touceiras, estacas de ramos e sementes, tendo estas uma
          taxa de germinação de 100% quando frescas.
                      Também são chamadas de Flor-estrela, Estrela do mar africana, Flor carniça ou Planta sapo.
                      Partes da S. gigantea eram usadas pelos zulus como remédio para histeria.
                      Cultivo essa planta desde a adolescência quando era convencido à arrancar os botões para      
          evitar o mau cheiro! Anos depois ganhei um vaso enorme em forma de xícara  de nossa amiga
          Lurdinha Bonfá.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Alstroemeria psittacina "Royal Star"


                            Essa herbácea perene era, até há pouco tempo, conhecida como Alstroemeria psittacina "Variegata" é um pouco diferente das variedades vendidas atualmente como flor de corte. Essa variedade japonesa desenvolvida à partir da espécie origina nativa do Brasil, cresce e floresce no inverno, formando touceiras de até 40cm de altura e 90cm de diâmetro, com folhas verde-acinzentadas, margeadas irregularmente de branco amarelado e flores tubulares numa estranha mistura de vermelho e verde com marcas marrons.



                          Depois do florescimento, que dura até a primavera, ela entra em repouso no verão, podendo ser então reproduzida por divisão de touceiras, mas também reproduzindo-se facilmente através de sementes. Em alguns lugares semeia-se espontaneamente, devendo ser controlada. Prefere solos ácidos, ricos em matéria orgânica e com boa drenagem, umidade constante, mas não encharcamento e locais com boa iluminação, mas protegida do sol pleno. No jardim formam bonitos canteiros, dando um pouco de variegação ao jardim, mas também ficam muito bem em vasos. São apreciadas por lesmas e caramujos devendo ser inspecionadas regularmente.


                                  O gênero Alstroemeria é dedicado ao botânico-naturalista sueco Claus Alstromer (1736-1796). Também é conhecida como Lírio-papagaio, Pena de papagaio (França) e Lírio peruano, Lírio dos Incas  ou Lírio princesa (Inglaterra).
                               Tóxica, sua seiva pode provocar alergia por conter tulipalina A, uma substância presente em numerosas liliáceas (tulipas, fritilárias) e que provoca em algumas pessoas dermatites de contato ou dermatoses, sendo bem conhecidas em países produtores (Holanda, espanha e Portugal).
                                        Tive essa planta na adolescência e depois passei anos procurando uma muda, mas não fui capaz de encontrá-la. Até que nossa querida amiga Edinalva de Curitiba nos presenteou-a!
                                        Na Nova Zelândia e Austrália tornou-se invasiva.

domingo, 28 de agosto de 2011

Cigarrinha (Cuphea melvilla)

                       Grande atrativo para borboletas e beija-flores, este arbusto perene produz flores bicolores laranja e amarelo durante todo o ano. Atinge altura e largura de 1,20m, mas pode e deve ser podada para se tornar mais densa e resistir melhor à ventos fortes que costumam quebrar-lhe os galhos.

                        Nativa da América do Sul (Brasil, Venezuela, Equador, Paraguai e Argentina), ocorre normalmente em solos úmidos, às margens de córregos e lagos, sendo muito vulnerável à stress hídrico. Portanto, nunca deve secar entre uma rega e outra, mas prefere solos bem drenados.
                                   Prefere sol pleno ou meia-sombra, sendo que nessa situação não floresce tão bem. Propagam-se por sementes ou estaquia.
                                 Tem como sinonímia Cuphea micropetala e nos Estados Unidos é conhecida como Candy Corn Plant e Giant Cigar Plant.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Flor-de-Lótus (Nelumbo nucifera)



                 Considerada uma planta sagrada em toda Ásia, é símbolo de elevação e pureza espiritual no hinduísmo e no budismo.
                 Originária do Japão,  Filipinas , Índia e Austrália,  é uma herbácea aquática de crescimento vigoroso, com rizomas tuberosos que crescem no lodo dos lagos. Suas enormes folhas coriáceas de até 50 cm de diâmetro são arredondadas e  sustentadas acima da água por longos pecíolos espinhentos de até 1,50 metro de altura. No seu habitat natural é encontrada em cursos de água lentos e lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade.
                 Durante o verão surgem as magníficas flores de até 30 cm de diâmetro que, além de perfumadas, podem ser encontradas nas cores branca, amarela, rosa-mesclada e a tradicional cor de rosa, na forma simples ou dobrada em cultivares criadas pelo homem.


                 Após a florada, surgem os curiosos frutos em forma de chuveiro, que são furados e repletos de sementes comestíveis.  Seus rizomas também são consumidos e muito apreciados nos países orientais (chamados de renkon em japonês), assim como pétalas e folhas novas.
                 Aquática versátil pode ser cultivada em vasos dentro e fora da água, neste caso o vaso deve ser de médio a grande porte, preenchido até a metade com terra e completado com água. Para o controle de larvas de insetos pode-se colocar alguns peixes no vaso, como lebistes ou betas. Em lagos naturais deve-se tomar cuidado, pois torna-se invasiva, necessitando de podas constantes.

                Aprecia sol pleno e solos ricos em matéria orgânica, durante o outono e inverno entra em repouso vegetativo, voltando a rebrotar na primavera. A propagação é feita pela divisão da planta ou facilmente através de sementes, que podem germinar após 30 séculos!
              

Clerodendro-branco (Clerodendron wallichii )

          

          Décadas atrás este belo arbusto era visto em muitos jardins pelo Brasil  mas, infelizmente, é outra planta que caiu em desuso.
          Originário da Índia, China e sul e sudeste da Ásia, esse arbusto semi-lenhoso, muito ramificado, de galhos pendentes e cobertos por folhas alongadas, lanceoladas, verde-brilhantes e com nervuras marcantes, tem crescimento moderado, alcançando até 3 metros de altura. O verde intenso das folhas destaca as inflorescências também pendentes e que ficam repletas de flores brancas e perfumadas durante a primavera e verão, atraindo beija-flores e borboletas para o jardim. Suas sépalas são vermelhas e o fruto, quando maduro, torna-se negro, criando um efeito muito bonito.
          Aprecia sol pleno ou meia sombra, solo rico em matéria orgânica mantido úmido, mas não encharcado. Pode ser cultivado em todo o Brasil, excetuando-se regiões sujeitas à geadas.
          Usado em renques acompanhando muros e em agrupamentos o seu efeito ornamental é belíssimo, mas como elemento isolado em canteiros ou vasos as inflorescências pendentes ganham um destaque especial.
          A planta pode ser atacada por formigas cortadeiras, por isso é recomendado manter vigilância constante.
          Sua propagação é feita através de estacas no final do inverno.
          Em inglês é chamada Nodding Clerodendron ou Bridal's Veil (Véu de Noiva) sendo, inclusive usada em buquês de noiva.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Margaridinha (Coreopsis tinctoria)



           Herbácea bianual, nativa dos Estados Unidos, onde pode ser encontrada, em alguns estados, à beira de rodovias e em terrenos baldios, esta forração  esta esquecida pelos jardinistas.
           De rápido crescimento, a folhagem afilada é delicada num tom verde intenso e, quando floresce, pode alcançar até 1 metro de altura. As diversas hastes que aparecem durante a primavera e verão são repletas de flores pequenas, reunidas em capítulos amarelos e com a parte central marrom vermelhada,sendo que esta mancha, na cultivar Atropurpurea, chega a cobrir toda flor.


           É uma ótima opção para maciços a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica, muito rústica quanto aos tratos culturais, tolerando mesmo baixas temperaturas e secas periódicas. Pode até ser utilizada em jardins públicos, praças e jardins residenciais, conferindo ao paisagismo um efeito campestre. Atrai abelhas, borboletas e outros insetos, além de pássaros.


           Multiplica-se por sementes e a melhor época para semeadura é o início do outono, mas pode semear-se espontaneamente ao redor da planta mãe.
           Também chamada Margaridinha-escura ou Calliopsis, é a flor nativa oficial do estado da Flórida. Os índios americanos usavam o chá das suas raízes para diarréia e como emético.
           É uma pena que na Quinta passemos algum tempo sem elas, sendo necessário fazer nova semeadura para termos um campo repleto.
           




Rosa-louca (Hibiscus mutabilis)





             Este arbusto de origem chinesa já foi muito cultivado antigamente como planta ornamental e atualmente esta caindo em desuso. No sul do Brasil era muito comum nos jardins das Omas, tanto o de flores simples quanto o de flores dobradas.
             Recebeu o nome de Rosa-louca porque as grandes flores que ele produz desabrocham brancas pela manhã, passando gradativamente à róseas e avermelhadas à noite. Passa o ano todo despercebida mas, no outono, dá um show, enchendo-se de flores de até 13 cm de diâmetro. Como as flores permanecem por 2 a 3 dias, a planta apresenta-se com flores de vários tons, simultaneamente,  no mesmo exemplar.




              Asfolhas são grandes, ásperas, pubescentes na página inferior, profundamente lobadas e com bordos serrilhados, lemgrando folhas de plátano que, em climas mais frios, podem cair no inverno.
             Chega até 4 metros de altura rapidamente podendo inclusive ser plantada em calçadas, mas com podas, pode ser mantida em tamanho compacto. No jardim pode ser utilizada isolada ou em grupos, na formação de renques, conjuntos e até mesmo em vasos grandes.
             Pode ser cultivado em todo território brasileiro, suportando tanto frio como calor, sempre a sol pleno, em solo argiloso e acrescido de matéria orgânica. É de cultivo muito fácil.
             Multiplica-se facilmente por estacas, sementes e alporquia.




             Também é chamada de Rosa-de -algodão,malva-rosa, aurora, amor-dos-homens, mimo-de-vénus, papoila, papoula-de-duas-cores, rosa-branca, rosa mudança, rosa-de-são-francisco e rosa-paulista. Em inglês, Confederate rose.





quinta-feira, 21 de abril de 2011

Suzana-dos-olhos-negros (Thumbergia alata )

           

            Essa trepadeira felizmente está voltando aos Gardens Centers e floriculturas no Brasil. Antes só encontradas em envelopes de sementes, esta acanthacea é originária da África do Sul e infelizmente considerada planta invasora pelos brasileiros. Cultivada intensamente por europeus e americanos que a melhoraram geneticamente,  criando dezenas de cores que vão desde o vermelho vibrante até as brancas e bicolores. Em vasos com pequenas estruturas, como treliças, arquinhos e tutores, esta trepadeira ganha um charme a parte, tanto pela rusticidade quanto pelo intenso florescimento tornando seu cultivo uma excelente opção para jardins em todo o Brasil. Cobre rapidamente essas estruturas e também pergolados e outras estruturas e objetos indesejados.


            É uma trepadeira de aparência delicada, volúvel, anual e semi-herbácea. Tem folhas cordiformes sagitadas e cobertas por pelos.
            Deve ser cultivada a pleno sol, mas auxiliadas por tutores, pois ttem ramos muito delgados e, apesar de não serem exigentes em relação ao solo, podem receber uma adubação a cada quinze dias com npk solúvel 04-14-08 para intensificar a florada. Apesar de ser perene, pode ser cultivada como anual e sua propagação é feita por sementes e por mudas que nascem espontaneamente ao redor da planta mãe.


            Também é conhecida como amarelinha, olho-preto, cu-demulata, cipó-africano, bunda-de-negro, maria-sem-vergonha, jasmim-da-itália, bunda-de-mulata, olho-de-poeta, cu-de-cachorro, carólia, jasmim-sombra, erva-cabrita, erva-de-cabrita.
            A nossa, exuberante como mostrada aqui nas fotos, nos foi dada de presente pelas amigas Isabel e Maria. Plantada numa cerca de arame farpado, no caminho de acesso próximo à entrada da Quinta, tornou-se uma atração pela cor e quantidade de flores. São muitos os amigos que nos pedem mudas.


Imbé-gigante (Philodendron danteanum variegata)

           

           A forma típica e verde desse arbusto trepador é presença constante nos jardins tropicais. Já a variegada, mostrada nessa foto, é rara e cria contrastes interessantes no jardim.
           Nativo da floresta úmida da Venezuela, o imbê-gigante é um arbusto trepador ou rastejante que pode chegar a 6 m  de comprimento. As enormes folhas com até 90 cm de comprimento são coriáceas, longo-pecioladas, de margem ondulada e largo-crenada e, na espécie nativa, têm coloração verde-escuro brilhante e estão inseridas em ramos de grande diâmetro e muito ramificados.  Já na variedade variegada apresentam tons de amarelo e branco. As inflorescências tem uma espata verde na ponta e avermelhadas tanto na parte interna quanto externa.


           A espécie requer espaço amplo para se desenvolver e pode ser plantada próximo de lagos, árvores e grandes pedras. Fica muito bem subindo em troncos, mas seu crescimento deve ser contido em alguma vezes, pois é muito vigoroso.
           Vai bem tanto em sol pleno quanto em meia-sombra. Precisa de solo rico em
matéria orgânica, mantido úmido.


           Nessa foto, minha fiel governanta, Valdete, posa ao lado dele, que está plantado junto à um exemplar não variegado. 
           Pode ser cultivado em quase todo o Brasil, menos em regiões onde o inverno costuma ser rigoroso. Na quinta ele está plantado à beira do lago e começa a subir num tronco de Pinus num lugar de destaque, na entrada da ponte.
           A propagação é feita por meio da separação dos brotos laterais e estaquia de ramos.