Essa planta com flores de coloração vinho, quase negras, nos surpreendeu um dia, quando chegávamos à Quinta do Brejo! Sete flores enormes de uma só vez! E ainda muitos botões para abrir! Um show!
Nativa da África do Sul, essa suculenta da família Apocynaceae, deslumbrou todos que a viram nos dias seguintes. Como quase todas as asclepiadáceas, possui ramos carnosos, que são eretos no início do desenvolvimento e se prostram com o tempo, cobertos por estruturas pontiagudas. semelhantes à espinhos. São de cor verde-pálida, mas se colocadas ao sol pleno, adquirem uma coloração avermelhada ou arroxeada, mas se tornam mais rígidos e não produzem flores. Atingem aproximada mente 15 cm.
Suas flores de cinco pétalas atingem cerca de 10 cm de diâmetro, e são consideradas quase negras, cobertas de pelos da mesma cor. Aparecem do começo do verão até o outono e apresentam cheiro pútrido, atraindo moscas.
Não é uma das asclepiadáceas de cultivo mais fácil, necessitando de calor, que é indispensável para a floração, e luz intensa, mas indireta. Devem de preferência ser plantadas em vasos rasos e largos, em substrato bem arenoso e poroso. Regas bem esparsas no inverno, moderada na primavera e mais abundantes no verão, deixando-se o solo secar entre uma rega e outra.
Sua multiplicação se faz por estaquia dos ramos, sementes ou divisão das plantas.
São propensas à desenvolver uma podridão bacteriana se forem submetidas à excesso de umidade ou adensamento. É uma doença de difícil controle e que pode destruir uma coleção em pouco tempo.
Essa nossa quase jóia nos foi presenteada pela amiga Luiza Ferreira, de Joinville/SC, que ainda nos deve uma visita, para conferir se estamos cultivando-a de modo adequado.
Sinonímia: Stapelia gemniflora.
Referências:
1 - PILBEAM, J. 2010, STAPELIADS. The British Cactus & Succulent Society, UK
2 - site: http://www.sos-cactus.net/t889-tridentea-gemmiflora Acessado em 02/06/2014